Recentemente terminei a leitura de Trafic: Why We Drive the Way We Do (Trânsito: Por que Dirigimos Desta Maneira?), de Tom Vanderbilt, que faz uma incursão no universo das pesquisas sobre o tráfego de automóveis.Traçando um panorama nunca pensado sobre questões de trânsito, o autor levanta dados curiosos, como por exemplo que as fatalidades no trânsito foram a principal causa de morte em Londres na década de 1720. Vanderbilt afirma ainda que uma pessoa demora mais a sair de uma vaga em um estacionamento se houver uma outra aguardando. E, por fim, que as mulheres são as motoristas que mais contribuem para o congestionamento.
Tudo caminhava muito bem, até eu me deparar com a última informação! O escritor, de 39 anos, sem sombra de dúvidas carrega um currículo respeitável e preparou-se muito bem para este projeto. Além do mais, foi criado no meio-oeste dos EUA, onde provavelmente acompanhou o desenvolvimento veloz do trânsito nas grandes cidades. Mas eu descobri que, atualmente, o cidadão mora no Brooklyn e quando pega no volante faz a “linha fina” dentro de um Volvo V40.
Agora eu entendo o motivo pelo qual ele cita em sua obra que um desses fatores é o status social. No estudo, ele aponta que os motoristas demoraram mais tempo para buzinar quando o carro bloqueador era um Mercedes do que quando era um Corolla. E os motoristas de Mercedes demoraram menos tempo para buzinar do que os indivíduos que dirigiam Corollas velhos. Onde sera’ que o meu Taurus se classifica?
Agora eu entendo o motivo pelo qual ele cita em sua obra que um desses fatores é o status social. No estudo, ele aponta que os motoristas demoraram mais tempo para buzinar quando o carro bloqueador era um Mercedes do que quando era um Corolla. E os motoristas de Mercedes demoraram menos tempo para buzinar do que os indivíduos que dirigiam Corollas velhos. Onde sera’ que o meu Taurus se classifica?
Para explicar o porquê as mulheres contribuem para o aumento do trânsito, Vanderbilt acusa as mudanças na sociedade norte-americana. "Em 1950, as mulheres representavam 28% da força de trabalho e, atualmente, esta proporção é de 48%. Além do mais, nós passamos mais tempo levando as crianças de carro à escola, aos treinos de futebol e ao McDonald's do que fazíamos no passado, e são geralmente as mulheres que fazem tais percursos”.
“Puxa vida”, pensei eu. Quer dizer então que a piora no trânsito na terra do “Tio Sam” se deu por conta da independência feminina! Que grande sacada! Depois dessa, eu não peço mais pelo “número 1” e não assisto ao jogos de futebol...
Nenhum comentário:
Postar um comentário